Parte importante de uma rotina alimentar é saber a melhor forma de armazenar os produtos de hortifrúti para que não percam seus nutrientes e, assim, poder aproveitar todos os seus benefícios. E é aí que surgem muitas dúvidas: guardar na geladeira ou na fruteira? com a embalagem aberta ou fechada? cru ou cozido?
 Acredite, esses detalhes são fundamentais para dois aspectos de forte impacto na nossa vida: saúde e economia.
 O TABLOIDES ONLINE, atento à manutenção da saúde e à durabilidade dos produtos, separou algumas dicas para você:

1 - Separe os alimentos
Guardar separadamente frutas, legumes e verduras ajuda a conservar propriedades de sabor e textura, além de aumentar sua durabilidade. Isso porque evita a contaminação cruzada, processo nos quais micro-organismos podem passar de um alimento a outro. Alguns vegetais e frutas, como a banana e o abacate, emitem etileno, uma substância que acelera o processo de amadurecimento. Por isso, só armazene essas frutas com outros alimentos se tiver esse objetivo.

2 - Nem tudo deve ir pra geladeira
A ideia de que, na geladeira, tudo dura mais tempo é equivocada. Alguns alimentos têm suas propriedades melhor conservadas se forem mantidos em temperatura ambiente até o momento em que serão abertos e cortados.
Maçã, pera, melão, banana, batata, pepino, tomate verde, alho, pimenta, cebola e manjericão estão entre os alimentos que não devem ser armazenados na geladeira. Experimente e constate você mesmo!

3 - Congele o que não será utilizado em curto prazo
Embora consumir a fruta fresca 'in natura' seja sempre a melhor opção, uma alternativa para o armazenamento do produto é congelar. A maioria das frutas pode ser congelada, seja em pedaços ou apenas a polpa, o que é ótimo para fazer sucos e vitaminas. Os nutrientes são mantidos e a validade pode se estender em até seis meses. Muitos legumes também podem ser congelados, o que é boa opção para quem não tem tempo de ir sempre à feira. Já para armazenar as verduras, a dica é retirar a água desses alimentos antes de guardar em um recipiente seco. Isso irá preservar as folhas por um período maior.

4 - Congele do jeito certo
Pode até ser que não estrague, mas só o fato de ter sido colocado no freezer não garante que o alimento estará com cor, textura e teor nutritivos preservados quando for retirado para o consumo. A maioria dos vegetais precisa de um pré-cozimento antes do congelamento. A técnica é conhecida como “branquear” ou “escaldar” e é bem simples de fazer: basta ferver um litro de água para cada 100 gramas de legumes já descascados e cortados, deixar cozinhar até que fiquem “al dente” e, em seguida, mergulhar o alimento em um recipiente com água e gelo (choque térmico) até que fiquem frios. Depois disso, basta embalar em potes ou sacos plásticos e congelar.

5 - Hortaliças por mais tempo
No caso das hortaliças, o indicado é lavá-las e, em seguida, embalar e colocar na geladeira, para evitar contaminação e ressecamento. Com relação às folhas e verduras, o certo é higienizá-las e, em seguida, colocá-las na parte inferior da geladeira, dentro das gavetas, uma vez que temperaturas muito baixas deterioram esse tipo de alimento.

6 - Respeite o tempo de duração dos alimentos
De nada adianta armazenar corretamente, se não respeitar a validade dos produtos. Cada tipo de alimento costuma durar um determinado tempo e é essencial ficar atento a esses prazos, para garantir o consumo saudável. Confira abaixo a recomendação da Organização Não Governamental Banco de Alimentos para alguns alimentos:

• Carnes (bovinas, suínas e aves): 72 horas, a uma temperatura máxima de 4ºC.
• Verduras e frutas sensíveis: 72 horas, a uma temperatura máxima de 10ºC.
• Outras frutas e legumes crus na gaveta: 1 semana, a uma temperatura máxima de 10ºC.
• Ovos: 2 semanas, a uma temperatura máxima de 10ºC.
• Leites e queijos: 72 horas, a uma temperatura máxima de 10ºC.

Agora é só incluir essas boas práticas na sua rotina e, além de ganhar mais saúde, dá até para evitar desperdícios, explorando melhor a duração desses alimentos.